Uma grande festa com a participação de candomblecistas, umbandistas e do povo de terreiro de Angra dos Reis aconteceu neste domingo, 4 de fevereiro, para celebra a festa de Iemanjá com programação na Praça Zumbi dos Palmares, no Centro, e no mar, onde aconteceu a procissão e oferta de presentes à rainha do mar.
A programação cultural foi concentrada na Praça Zumbi dos Palmares com uma grande roda para Iemanjá com a participação de filhos das diversas Casas de Axé.
À tarde aconteceu a procissão até o Cais de Santa Luzia e, em seguida, procissão marítima pela baía de Angra, com oferendas à rainha do mar. O encerramento da celebração foi com show musical do cantor Pablo apresentando seu novo projeto intitulado "Pablito com o Samba de Gingue "Fia"".
Além da programação religiosa e cultural, tiveram barracas com exposição e venda de produtos artesanais e culinários produzidos na região do Bracuí e Parque Mambucaba.
A HISTÓRIA DE IEMANJÁ
Iemanjá é um orixá (divindade africana) feminino das religiões candomblé e umbanda. O seu nome tem origem no idioma Iorubá "Yèyé omo ejá", que significa "mãe cujos filhos são como peixes". É considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás.
Iemanjá, na verdade, é a divindade do rio que deságua no mar. Ela é filha de Olokun, o orixá rei dos oceanos. O rio que representa Iemanjá e sua história é o Rio Ogun, localizado no estado de Oxum, na Nigéria.
Iemanjá é a padroeira dos pescadores. Para as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Também é considerada a "Afrodite brasileira", a deusa do amor a quem recorrem os apaixonados em suas demandas amorosas. No Brasil, a deusa Iemanjá recebe diferentes nomes, dentre eles: Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar e Sereia do Mar.
Fonte: Prefeitura de Angra dos Reis