Extensão da vida útil de Angra 1, questões financeiras e construção de Angra 3. Esses são os três principais desafios que o novo presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, pretende priorizar na sua administração. O tema foi discutido pelo gestor durante uma entrevista produzida para dois novos produtos da empresa: o podcast no Spotify e a série do Youtube intitulados de +Nuclear.
Em um bate papo transparente, Lycurgo destaca a importância da primeira usina nuclear brasileira. "A licença de Angra 1 vence em dezembro. Estamos trabalhando na renovação para que ela possa continuar operando por mais 20 anos. Precisamos focar nos investimentos que devem ser feitos ao longo deste ano. Além de gerar uma energia segura, limpa e de confiança, esta usina representa 30% da receita da companhia", pontua o presidente.
O segundo trabalho prioritário em andamento pela companhia também diz respeito a aspectos financeiros. Trata-se da união de esforços em prol da redução de custos. Isso porque o PMSO – ou seja, as despesas operacionais com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros – está acima do teto reconhecido pela agência reguladora do setor.
No final do ano passado, a Aneel subiu o teto desta receita fixa da empresa para a cobertura dos custos de R$1,1 bilhão para R$1,4 bilhão. Entretanto, a companhia tem realizado uma série de gastos em decorrência de grandes projetos que demandam aportes financeiros maiores.
Dessa maneira, a Eletronuclear está atuando em várias frentes para revisar as despesas ao PMSO regulatório a fim de evitar o comprometimento da capacidade de investimento da empresa.
Em terceiro ponto, Lycurgo destaca a realização dos estudos de modelagem do empreendimento Angra 3 pelo BNDES. "Esta etapa está em andamento. Os resultados serão entregues para a União e acionistas, indo também para análise da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e, em seguida, para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) - responsável por bater o martelo sobre a tarifa", conta.
O presidente aproveitou ainda a oportunidade para esclarecer que o Plano de Aceleração da Linha Crítica da usina está em desenvolvimento. "É importante dizer que o que está paralisada é a obra civil, que representa apenas 5% do projeto. Ela tem sua importância, mas é um pequeno percentual perto do todo. Esperamos que os estudos do BNDES fiquem prontos o quanto antes para apoiar a retomada completa de Angra 3", completa.
Presidente da Eletronuclear destaca desafios da nova gestão
Os assuntos foram abordados nos novos produtos audiovisuais da empresa
Extensão da vida útil de Angra 1, questões financeiras e construção de Angra 3. Esses são os três principais desafios que o novo presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, pretende priorizar na sua administração. O tema foi discutido pelo gestor durante uma entrevista produzida para dois novos produtos da empresa: o podcast no Spotify e a série do Youtube intitulados de +Nuclear.
Em um bate papo transparente, Lycurgo destaca a importância da primeira usina nuclear brasileira. "A licença de Angra 1 vence em dezembro. Estamos trabalhando na renovação para que ela possa continuar operando por mais 20 anos. Precisamos focar nos investimentos que devem ser feitos ao longo deste ano. Além de gerar uma energia segura, limpa e de confiança, esta usina representa 30% da receita da companhia", pontua o presidente.
O segundo trabalho prioritário em andamento pela companhia também diz respeito a aspectos financeiros. Trata-se da união de esforços em prol da redução de custos. Isso porque o PMSO – ou seja, as despesas operacionais com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros – está acima do teto reconhecido pela agência reguladora do setor.
No final do ano passado, a Aneel subiu o teto desta receita fixa da empresa para a cobertura dos custos de R$1,1 bilhão para R$1,4 bilhão. Entretanto, a companhia tem realizado uma série de gastos em decorrência de grandes projetos que demandam aportes financeiros maiores.
Dessa maneira, a Eletronuclear está atuando em várias frentes para revisar as despesas ao PMSO regulatório a fim de evitar o comprometimento da capacidade de investimento da empresa.
Em terceiro ponto, Lycurgo destaca a realização dos estudos de modelagem do empreendimento Angra 3 pelo BNDES. "Esta etapa está em andamento. Os resultados serão entregues para a União e acionistas, indo também para análise da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e, em seguida, para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) - responsável por bater o martelo sobre a tarifa", conta.
O presidente aproveitou ainda a oportunidade para esclarecer que o Plano de Aceleração da Linha Crítica da usina está em desenvolvimento. "É importante dizer que o que está paralisada é a obra civil, que representa apenas 5% do projeto. Ela tem sua importância, mas é um pequeno percentual perto do todo. Esperamos que os estudos do BNDES fiquem prontos o quanto antes para apoiar a retomada completa de Angra 3", completa.
Essas e outras temáticas, como a relevância da energia nuclear para a descarbonização do planeta, o protagonismo carioca de empresas do setor e o domínio do ciclo do urânio pelo Brasil também são abordados durante a entrevista.
+Nuclear
Com o nome +Nuclear, os novos programas da Eletronuclear têm a proposta de abordar temas relacionados à energia nuclear, falando em especial sobre a operação de Angra 1 e 2 e a construção de Angra 3.
Na nova série do YouTube, vai ser possível acompanhar detalhes das três usinas, entrevistas exclusivas e diversas novidades da área nuclear, nacional e internacional.
Já o podcast reproduz as entrevistas na íntegra, sem cortes. O ouvinte vai ter a oportunidade de se aprofundar um pouco mais no tema abordado na ocasião.
O primeiro episódio está disponível nos links:
https://open.spotify.com/episode/1kHwDweKGzIuHChgvPNPAD?si=slUGbWczSiqKfMWmsjVaUg.
Fonte: Eletronuclear