Na última terça-feira (30), representantes da Eletronuclear e da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar) participaram de uma reunião com a Secretaria de Energia e Economia do Mar do estado do Rio de Janeiro (RJ). Estiveram presentes o presidente da ENBPar, Luis Fernando Paroli, o nosso presidente, Raul Lycurgo, e o chefe de gabinete da Presidência, André Osório. Pelo governo estadual, o secretário da pasta, Hugo Leal, o coordenador de energia nuclear da secretaria, João Pedro Leal e a equipe técnica da Secretaria.
Na ocasião, discutiram-se projetos estratégicos para o futuro da empresa, como a LTO de Angra 1 e a conclusão das obras de Angra 3. Além disso, os representantes trataram da possibilidade de criar um incentivo tributário no âmbito estadual para o setor nuclear, à exemplo do que já foi feito com impostos federais pelo Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear). O regime vigorou de 2011 a 2017 e contribuiu para o desempenho econômico-financeiro da empresa no período.
O encontro apontou perspectivas promissoras para a ETN nos próximos anos. Se sair do papel, o incentivo fiscal pode melhorar o fluxo de caixa da Eletronuclear, medida essencial para a sustentabilidade da empresa a longo prazo. Destaca-se também que o governo do estado pode ser um aliado de peso para apoiar a extensão da vida útil de Angra 1 e o avanço de Angra 3.
O Rio é protagonista do programa nuclear brasileiro quando o assunto é geração de energia. O estado reúne as principais empresas do setor, como a Eletronuclear e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Por isso, a energia limpa produzida pelas usinas nucleares do Rio desponta como alternativa para realizar a transição energética do estado e do país, rumo à descarbonização.
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