A Eletronuclear vem a público se pronunciar sobre a recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a viabilidade econômica de Angra 3.
Na última quarta-feira (10), no julgamento do TCU foi dito que a "usina representará um custo superior a outras opções de geração de energia da ordem de R$43 bilhões, além de provocar um aumento médio para os consumidores de energia elétrica na ordem de 2,9% nas tarifas das distribuidoras".
A Eletronuclear ressalta que esta informação consta de um relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que se baseou em uma apresentação preliminar do BNDES para o Ministério de Minas e Energia no passado.
Conforme a Lei n. 14.120/2021, o preço da energia elétrica para ANGRA 3 será o resultante do ESTUDO contratado junto ao BNDES. Este ESTUDO que NÃO ESTÁ CONCLUÍDO ainda pelo BNDES, após a sua conclusão será validado pela EPE e posteriormente submetido à aprovação pelo CNPE.
Somente após a conclusão dos ESTUDOS INDEPENDENTES, realizados pelo BNDES, é que a EPE poderá exercer seu ofício e dimensionar os impactos do empreendimento de ANGRA 3 no sistema elétrico nacional.
A ELETRONUCLEAR esclarece a todos que trabalha diuturnamente para que as eficiências operacional, financeira e de construção sejam devidamente apropriadas sempre em benefício do consumidor brasileiros para a modicidade tarifária.
Além disso, aspectos tributários poderão contribuir com a queda do valor da tarifa final para o consumidor, a exemplo do que ocorrerá com a Reforma Tributária já aprovada pelo Congresso Nacional, com o PL 1379/2023 que retoma o Regime do Renuclear Federal (extinto em dezembro de 2022) e também com um Renuclear Estadual/RJ. Isso tudo considerado no cenário tarifário, certamente o preço da energia elétrica produzida por ANGRA 3 será competitivo para uma fonte termelétrica limpa, não poluente (não produzindo gases de efeito estufa), segura, firme, constante e de base.
Estudo recente da FGV/ENERGIA deixou claro que cada R$1 bilhão investido no setor de geração nuclear, gera-se R$3.1 bilhões na cadeia produtiva, gerando 22.500 empregos no Brasil, sendo 17.500 no Estado do Rio de Janeiro.
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